Cardio-Oncologia
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Cardio-Oncologia por Data de Publicação
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemEscores para o Diagnóstico da Etiologia Maligna do Derrame Pericárdico: Uma Valiosa Ajuda Inicial na Investigação(Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2024) Martins, Wolney de Andrade
- ItemRelação da resposta celular para detecção precoce de cardiotoxicidade em pacientes com câncer de mama(Instituto Nacional de Cardiologia, 2025) Belinaso, LilianIntrodução: O câncer de mama é o câncer mais comum que afeta as mulheres no mundo. As antraciclinas são quimioterápicos comumente utilizados no tratamento destas pacientes. Seu uso clínico é limitado pela cardiotoxicidade que pode levar à insuficiência cardíaca. Doenças cardiovasculares e câncer estão relacionados com inflamação persistente. Parâmetros hematológicos periféricos podem ser biomarcadores importantes na detecção precoce da cardiotoxicidade em mulheres com estado inflamatório sistêmico. Objetivo: Correlacionar a resposta celular com detecção precoce de cardiotoxicidade em pacientes com câncer de mama. Avaliar a relação de neutrófilos, linfócitos e plaquetas no sangue com a cardiotoxicidade em mulheres com câncer de mama. Analisar o perfil clínico de pacientes com câncer de mama. Relacionar a dose de Antraciclina capaz de gerar cardiotoxicidade. Correlacionar cardiotoxicidade com resposta ao tratamento. Métodos: Análise retrospectiva, observacional e descritiva de prontuários e banco de dados do Setor de Oncologia de um Hospital Terciário da Região Metropolitana de Curitiba/PR. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que foram submetidas à tratamento com quimioterapia neoadjuvante com Antraciclina, seguida de cirurgia, quimioterapia adjuvante e radioterapia. Resultados parciais: Foram avaliadas 35 mulheres, com média de idade de 53,58 anos.Podemos observar que a grande maioria das pacientes possuía pelo menos um fator de risco, sendo 40% delas hipertensas e 80% delas estão acima do peso ideal. As pacientes foram divididas em 3 grupos: Pacientes que responderam ao tratamento com doxorrubicina, sem cardiotoxicidade, n= 19 (54,3%). Pacientes que responderam ao tratamento com doxorrubicina, com cardiotoxicidade, n= 9 (25,7%) e pacientes que não responderam ao tratamento e não apresentaram cardiotoxicidade, n= 7 (20%). Conclusão: Apesar do estudo estar em andamento, a maioria dos pacientes (76%) receberam doses de doxorrubicina acima de 400 mg/m², e 25,7% apresentaram cardiotoxicidade. Será analisado se a contagens de células sanguíneas e as proporções entre elas poderiam ser usadas como biomarcadores preditivos de cardiotoxicidade em pacientes que serão submetidas ao tratamento de câncer de mama com antraciclinas.
- ItemAcidente vascular cerebral em pacientes com câncer: uma revisão de literatura(Instituto Nacional de Cardiologia, 2025) Campos, Samara Bianca Rodrigues deIntrodução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade e mortalidade no mundo, e sua ocorrência em pacientes oncológicos representa um desafio clínico significativo. A presença do câncer aumenta o risco de AVC, enquanto o evento cerebrovascular impacta negativamente no prognóstico e na qualidade de vida dos pacientes. Nos últimos anos, evidências científicas têm destacando a importância de compreender essa inter-relação, uma vez que os mecanismos fisiopatológicos que ligam o câncer ao risco aumentado de AVC ainda não estão totalmente elucidados. Ademais, existem lacunas importantes sobre as melhores estratégias de prevenção e tratamento desses eventos, tornando essencial a realização de estudos adicionais. Objetivos: Realizar uma revisão de literatura sobre a associação entre câncer e AVC, analisando a influência da presença e da atividade tumoral no risco de ocorrência desse evento cerebrovascular. Método: Estudo do tipo revisão integrativa da literatura, com estratégia de busca online de artigos publicados nas bases de dados LILACS, PubMed, NLM e SciELO. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por 23 artigos, publicados entre os anos 1985 e 2017. Os estudos analisados indicam que pacientes com câncer têm um risco aumentado de AVC, tanto isquêmico quanto hemorrágico, o que agrava o prognóstico e reduz a sobrevida desses indivíduos. Os mecanismos subjacentes são diversos, incluindo hipercoagulabilidade, endocardite trombótica não bacteriana e trombose cerebrovascular. Além disso, terapias como quimioterapia e radioterapia também contribuem para o aumento do risco de eventos tromboembólicos. Certos tipos de câncer, como pulmão, pâncreas, colorretal e leucemias, apresentam maior associação com AVC, principalmente devido à sua agressividade e ao impacto nos processos de coagulação. O risco de AVC é mais elevado nos primeiros meses após o diagnóstico oncológico, tornando fundamental a atenção médica precoce. A identificação precoce do AVC relacionado ao câncer é essencial, sendo que biomarcadores, como o dímero-D e exames de imagem que evidenciem padrões sugestivos de embolia múltipla são ferramentas valiosas nesse contexto. Conclusão: A relação entre AVC e câncer é significativa, embora os mecanismos dessa associação ainda não estejam completamente esclarecidos. Contudo, ainda faltam protocolos clínicos padronizados para diagnóstico e tratamento. Dessa forma, estudos adicionais são necessários para desenvolver diretrizes eficazes, melhorar o manejo da condição e reduzir a morbidade e mortalidade desses pacientes.