Fisioterapia Cardiovascular

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    Prescrição de exercício físico com foco na qualidade de vida de pacientes com linfedema: uma revisão de escopo
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2024) Lima, Rafaela Farias de
    INTRODUÇÃO: O Linfedema pode ser primário, devido a malformações congênitas, ou secundário, resultante de obstrução linfática por outras doenças ou sobrecarga hídrica. Isto afeta negativamente a qualidade de vida (QV). O exercício físico é reconhecido mundialmente como fundamental para a melhoria da QV. Contudo, apesar de existir princípios estabelecidos para prescrição de exercícios (frequência, intensidade, tempo, tipo, volume e progressão - FITT-VP), não há consenso na literatura sobre a prescrição ideal no contexto de linfedema e seu impacto na QV. Assim o objetivo dessa revisão foi realizar um levantamento na literatura para identificar variáveis da prescrição de exercícios e o impacto na QV de pessoas com linfedema. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas bases de dados: Pubmed, PEDro e Scielo, os critérios de inclusão foram: Ensaios Clínicos Randomizados, com adultos acometidos com linfedema, submetidos a exercício com desfecho QV. E para critérios de exclusão: gestantes, terapias manuais e passivas de forma isolada no grupo intervenção. RESULTADOS: Extraímos dados de 15 artigos 86% deles, abordaram o linfedema ocasionado pelo câncer de mama. O exercício físico melhorou a QV em 73,3 % dos artigos. O exercício que mais teve relação com a melhora da QV foi o resistido, realizado 3x na semana com uma duração entre 40 - 60 minutos e carga entre 60 - 70% de 1RM. CONCLUSÃO: O exercício físico pode melhorar a qualidade de vida, principalmente o resistido. Há necessidade de novos estudos para determinar causa-efeito com um protocolo de exercícios utilizando os achados desta revisão.
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    Life-Space Mobility of Subjects With COPD on Long-Term Oxygen Therapy Delivered by Non-Portable Devices
    (Respiratory Care, 2023) Azevedo, Felipe M; Oliveira, Cristino C; Evangelista, Debora G; Jesus, Luciana A S; Cabral, Leandro F; Pereira, Adriano L; Santos, Larissa T; Santiago, Raphael A; Cabral, Laura A; José, Anderson; Malaguti Carla
    BACKGROUND: Mobility is human body movement in all its forms, including bed-to-chair trans fer, walking, daily tasks, participating in work and social functions, exercising, and using public trans port. The mobility of people living with COPD is affected negatively by the disease symptoms. However, limited data are available on the life-space mobility in people with COPD on long-term ox ygen therapy (LTOT). This study aimed to explore the life-space mobility in subjects with COPD on LTOT and verify whether life-space mobility is associated with comorbidities and symptoms, activity in daily life, exercise capacity performance, and quality of life. METHODS: This cross-sectional study enrolled 61 subjects with COPD on LTOT (73.0 6 8.8 y, FEV1 41.7 6 16.0% predicted, on LTOT for 2.8 6 3.3 y). Life-space mobility (Life-Space Assessment), LTOT usage time, comorbidities (Charlson comorbidity index), need for support from a caregiver, exercise capacity (6-min step test), dyspnea (modified Medical Research Council scale), activities of daily living (ADLs, Katz scale), and health-related quality of life (EuroQol 5-Dimension Questionnaire) were assessed. RESULTS: Mobility restriction was identified in 90% of participants. Life-space mobility was negatively associated with the number of comorbidities (rs 5 20.31, P 5 .02), dyspnea symptom (rs 5 20.60, P < .001), and positively associated with basic ADLs performance (rs 5 0.59, P < .001) and exercise capacity (rs 5 0.49, P < .001). Dyspnea and exercise capacity were independent predictors of vital space mobility. CONCLUSIONS: Subjects with COPD on LTOT had limited life-space mobility. Interventions to reduce dyspnea and improve exercise capacity should be prioritized to increase this population’s domestic and community mobility.
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    Cinesioterapia nas primeiras 48 horas do pós operatório de cirurgia cardiovascular
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2023) Dantas, Mayara Elizabeth Cello; Oliveira, Claudia Rosa de
    As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte nos países desenvolvidos, e sua prevalência é ainda maior em países em desenvolvimento. Pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular frequentemente apresentam disfunção pulmonar e redução da capacidade funcional no pós-operatório imediato. Nas primeiras 48 horas do pós-operatório utilizam-se diversos recursos fisioterapêuticos, dentre eles a cinesioterapia que visa otimizar a função cardiopulmonar, a capacidade funcional e a qualidade de vida desses pacientes. Foi realizado uma revisão de escopo que descreve a cinesioterapia no pós-operatório de cirurgia cardiovascular, dentro das bases de dados Pubmed/Medline, BIREME, SciELO e LILACS afim de identificar quais recursos são mais utilizados no referido período. Foram utilizadas as seguintes definições associadas ao operador booleano AND: cirurgia cardíaca, reabilitação, pós-operatório de cirurgia e terapia por exercício. Artigos relacionados a resenhas de livros, artigos de revisão, ensaios clínicos e livros. Conclusão: a cinesioterapia tem um papel importante no pós-operatório de cirurgia cardiovascular, no entanto ainda é realizada de forma heterogênea.
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    Estimulação elétrica transcutânea no alívio da dor no pós operatório de cirurgias cardíacas
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2023) Santos, Plinio Valerio Carvalho dos; Rodrigues Junior, Luiz Fernando
    A estimulação elétrica nervosa transcutânea pode reduzir o quadro álgico dos pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca. OBJETIVO: Verificar os benefícios no alívio da dor no pós-operatório de cirurgias cardíacas através dos efeitos da estimulação elétrica transcutânea, decorrentes de uma revisão sistemática da literatura. MÉTODO: Utilizou-se a identificação e seleção dos estudos através das bases de dados da pubmed, scielo, cochranelibrary, bvsalud, para extração dos dados e análise dos resultados provenientes de diferentes trabalhos realizados com estudo clínico randomizado, paralelo, controlado e cego ou não, publicados entre os anos de 1998 a 2020. Foi produzido um checklist QUOROM para se chegar a consistência desejada dos relatos de revisão sistemática valorizando a aplicação de pesquisas em diferentes escalas e contextos. Realizou-se a leitura dos estudos utilizados nessa pesquisa em sua completude e características específicas. RESULTADOS: Os estudos da revisão sistemática apresentaram o TENS como eficaz no controle e alívio da dor nos pós cirurgia cardíaca em sua maioria, com restrição de um autor que afirmou que o TENS convencional tende a ter um rápido início de analgesia, mas perde seu efeito rapidamente quando a estimulação é desativada. CONCLUSÕES: Para além do alívio da dor, diversos estudos comprovaram que o TENS pode ter um efeito sobre o sistema circulatório, cicatrização e sistemas inflamatórios, melhor recuperação da função respiratória, requerendo a diminuição de fármacos por apresentar menor quadro doloroso, mas é preciso atenção para a localização dos eletrodos estimuladores, por ser um importante determinante da eficácia da estimulação elétrica nervosa transcutânea.
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    Impact of inspiratory muscle training on respiratory muscle function and functional capacity in patients with heart failure: a scoping review
    (Heart, Vessels and Transplantation, 2024) Cavegn, Úrsula Pinelo; Rodrigues Junior, Luiz Fernando
    Abstract: Heart failure (HF) is one of the most prevalent diseases in the world and is characterized as a complex clinical syndrome. It is a disease that affects both the peripheral muscles and the respiratory muscles, causing damage such as reduced strength and endurance. One of the main symptoms is fatigue and exercise intolerance. The aim of this review article is to assess whether the use of inspiratory muscle training (IMT) associated with conventional training enhances inspiratory muscle strength (PImax) and inspiratory muscle endurance (SPImax) and functional capacity in patients with HF. Methods: A literature review was carried out on the use of IMT in patients, including 6 randomized clinical trials, searched in the PubMed, PEDro and Lilacs databases. Results: There is evidence showing an increase in PImax and SPImax with the addition of IMT to training; in addition, an improvement in VO2 peak, circulatory power and ventilatory efficiency. Conclusion: The use of IMT associated with conventional training is an interesting strategy for boosting gains in strength and inspiratory muscle endurance, increasing exercise tolerance and consequently improving patients' quality of life. However, more studies are needed in order to more clearly define the selection criteria and methodology for applying IMT.