Dissertações Mestrado CC
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Dissertações Mestrado CC por Assunto "Aged"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemImplante de prótese valvar aórtica transcateter: análise da experiência do Instituto Nacional de Cardiologia(Instituto Nacional de Cardiologia, 2015) Azevedo, Fabiula Schwartz deIntrodução: Nos últimos anos, o implante de bioprótese aórtica transcateter (transcatheter aortic valve replacement (TAVR) ou transcatheter aortic valve implantation (TAVI)) tem sido alternativa de tratamento invasivo aos pacientes portadores de estenose aórtica (EAo) grave, sintomáticos e com alto risco operatório. A experiência do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) (Rio de Janeiro, Brasil) em TAVI foi descrita nesta coorte prospectiva. Objetivos: O desfecho primário foi conhecer a mortalidade por qualquer causa em até dois anos de seguimento. Os desfechos secundários foram comparar a variação clínica e ecocardiográfica pré e pós TAVI, segundo a classe funcional (CF) por New York Heart Association (NYHA) e gradiente médio e máximo transaórtico; comparar o gradiente médio transaórtico pós-implante e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ao longo do período de seguimento; e a ocorrência de complicações em até 2 anos. Metodologia: Foram incluídos no estudo todos os pacientes indicados e submetidos a TAVI no INC entre outubro de 2011 e novembro de 2014. Foi realizada avaliação clínica, laboratorial, eletrocardiográfica e ecocardiográfica dos pacientes pré e pós-implante, em até 2 anos. Resultados: 45 pacientes foram submetidos a TAVI entre outubro de 2011 e novembro de 2014 e a mediana do tempo de seguimento foi de 4,4 [1,4–18,2] meses. A mediana da idade foi de 79,4 [74,3–83,2] anos, 62,2% dos pacientes eram do sexo feminino e o EuroSCORE logístico foi 13,4 [8,4–20,3]%. A mortalidade por qualquer causa foi 17,8% [IC 95%: 8% - 32,1%]. Houve melhora significativa da classe funcional comparativamente pré e pós-TAVI (CF III ou IV 84,4% versus 13,1%, p < 0,001), no último seguimento. Houve queda do gradiente sistólico máximo (80 [67-95] versus 22 [17,2–29,5] mmHg; p < 0,001) e médio (49 [40–60,7] versus 12 [9,5–15,2] mmHg; p < 0,001), comparativamente pré e pós-implante, até a alta hospitalar. Os resultados de gradiente médio transaórtico pós-implante foram sustentados durante o tempo de seguimento (p = 0,142) e a FEVE não apresentou variação significativa nos momentos de avaliação do seguimento (p = 0,392). As complicações mais frequentes foram as hemorrágicas (28,9%), a necessidade de marca-passo definitivo (20%) e a lesão renal aguda (22%). Conclusões: A mortalidade e as complicações apresentadas nesse estudo foram aceitáveis para esse grupo de pacientes. Observou-se ganho funcional e melhora dos gradientes médio e máximo transaórticos nessa população comparativamente pré e pós-procedimento. O gradiente médio transaórtico atingido sustentado durante todo o período de seguimento e não houve variação significativa da fração de ejeção comparativamente pré-TAVI e após, durante todo o seguimento