Produção Discente
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- ItemAssessment of quality of life using the EQ- 5D-3L instrument for hospitalized patients with femoral fracture in Brazil(Health and Quality of Life Outcomes, 2018) Souza, Ivanise Arouche Gomes de; Pereira, Claudia Cristina de Aguiar; Monteiro, Andrea LiborioBackground: Quality of life has become a key outcome in assessing the effectiveness of treatments and interventions in health. Methods: Accordingly, this research study aimed to measure quality of life using the EQ-5D-3L instrument for patients from the Jamil Haddad National Institute of Traumatology and Orthopedics (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad – INTO) with femoral fractures, hospitalized between 11/2015 and 10/2016. Results: A total of 165 orthopedic trauma patients with femoral fractures, aged 18 years or older, who were hospitalized and operated upon in the INTO were assessed. The assessment instruments were applied at admission and in the first and second follow-up visits to the outpatient clinic. Most study subjects were women and older than 60 years. Proximal femoral fracture was the most commonly found fracture. The Visual Analog Scale (VAS) assessments over the study period showed an increasing gain in self-assessed quality of life. Similarly, the EQ-5D-3L showed significant improvements in quality of life assessed in the five dimensions of the instrument:mobility, self-care, usual activities, pain/discomfort and anxiety/depression. Conclusion: This type of assessment may help in decision-making and cost-utility assessments related to orthopedic trauma.
- ItemProdução de experimento de escolhas discretas para a avaliação de preferências da população idosa em relação à depressão(Instituto Nacional de Cardiologia, 2013) Monteiro, Andréa LibórioIntrodução: Este estudo pretende descrever a o processo de desenvolvimento de um Experimento de Escolhas Discretas, em versão eletrônica, para a valoração de utilidades, expressas sob a forma de QALY. Os dados obtidos com a aplicação desta metodologia são relevantes para a tomada de decisão em saúde, quer a nível da priorização de investimento, quer a nível do suporte de decisões clínicas. Metodologia: O Experimento de Escolhas Discretas (EED) foi desenvolvimento em duas fases, a seleção dos atributos e níveis, e o desenho dos exercícios de escolha. Após ponderação, decidiu-se adotar o PHQ-9 para a composição dos estados de depressão. O Experimento Escolhas Discretas foi testado em um estudo piloto. Resultados: Foram entrevistados 10 idosos, com idades compreendidas entre os 60 e os 82 anos. A compreensão geral do instrumento foi satisfatória, porém a aplicação de 20 tarefas de escolha se mostrou cansativa para alguns sujeitos. Discussão: A criação do EED apresentou dificuldade moderada, frente a pouca experiência com a técnica no Brasil. A versão eletrônica do instrumento foi de fácil elaboração, mesmo para uma equipe de programadores sem experiência com Tablets. Como principais alterações necessárias após o piloto foram a redução do numero de atributos por cartão, a introdução de tarefas de escolha introdutórias como exemplo para auxiliar o entrevistado a entender o exercício. O uso de EED em área da saúde pode facilitar a extração de preferências e valores dos pacientes. Conclusão: A aplicação do Experimento de Escolhas Discretas, utilizando como plataforma de aplicação um Tablete PC, foi bem tolerada pela população idosa, e parece ser uma alternativa viável a outros métodos de extração de preferências.
- ItemRevisão Sistemática da eficácia das estatísticas da prevenção secundária em idosos(Instituto Nacional de Cardiologia, 2017) Shoshima, André YoshikaneEmbora diversos estudos tenham demonstrado a relação de altas concentrações séricas de colesterol e o aumento da incidência de doenças cardiovasculares (DCV), esta relação para os idosos parece ser inversa. As estatinas já comprovaram seus benefícios no tratamento das DCV em adultos. Esta relação está muita mais clara na prevenção secundária de DCV. Baseado nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do uso de estatinas na prevenção secundária de eventos cardiovasculares em idosos. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados: Medline (via PubMed), Embase, Cochrane Library, Centre for Reviews and Dissemination (CRD), onde buscaram-se ensaios clínicos randomizados (ECR) que avaliassem a eficácia das estatinas em idosos cujos desfechos analisados fossem mortalidade (por todas as causas ou por DCV), infarto agudo do miocárdio fatal e não fatal, acidente vascular cerebral (AVC) ou revascularização. Dois técnicos identificaram de maneira independente artigos que atendessem os critérios de inclusão e exclusão. A qualidade das evidências foi verificada utilizando a ferramenta de avaliação de risco de viés da Cochrane. Seis ECR foram incluídos na revisão sistemática e as metanálises foram realizadas por desfecho. O resultado desta revisão sistemática demonstra que, em idosos com uma doença cardiovascular pré-existente, a estatina é capaz de reduzir morte por todas as causas apresentando um risco relativo de 0,78 (IC 95% 0,70-0,86) I2=0% (p=0,7912), morte por DCV RR=0,69 (IC 95% 0,60-0,80) I2=0% (p=0,5081), infarto agudo do miocárdio fatal e não fatal RR=0,72 (IC 95% 0,63-0,83) I2=0% (p=0,8489), infarto agudo do miocárdio não fatal RR=0,75 (IC 95% 0,64-0,87) I2=0% (p=0,7460), AVC RR=0,80 (IC 95% 0,66-0,96) I2=42,6% (p=0,1373) e revascularização RR=0,70 (IC 95% 0,60-0,81) I2=0% (p=0,5611). Embora as estatinas tenham demonstrado eficácia, as decisões de tratamento devem considerar a situação individual do paciente em relação à comorbidade, polifarmácia e a opinião do mesmo, visto que os idosos apresentam um risco maior de efeitos adversos a esta classe de medicamento.
- ItemSegurança da vacina de febre amarela em idosos: uma revisão sistemática e metanálise(Instituto Nacional de Cardiologia, 2021) Abreu, Ariane de Jesus Lopes deA vacina contra a febre amarela é considerada eficaz e segura, porém é contraindicada para alguns grupos específicos devido ao risco de desenvolvimento de eventos adversos. Para indivíduos acima de 60 anos, a vacina é indicada mediante uma avaliação de risco-benefício. Estudos reportaram haver um risco aumentado de eventos adversos graves entre a população idosa (≥60 anos) após a vacinação contra febre amarela, porém as evidências existentes ainda são limitadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o risco de eventos adversos graves em idosos pós-vacinação contra febre amarela em comparação com a população não idosa. Foi realizada uma revisão sistemática utilizando diferentes bases de dados (Medline, Embase, Web of Science, Scopus, Lilacs, Database of Abstracts of Review of Effects e Toxiline), assim como fontes de literatura cinzenta e dados de vigilância de eventos adversos pós-vacinação. Os estudos incluídos não possuíam restrição de idioma e data de publicação. Foram incluídos estudos de ensaios clínicos, coorte, caso-controle e série de casos que tinham como intervenção a vacina contra febre amarela, independente de sua linhagem, e possuíam como desfecho eventos adversos graves (anafilaxia, manifestações neurológicas associada à vacina, doença viscerotrópica associada à vacina e óbito) em indivíduos ≥60 anos. O processo das etapas de seleção e extração da revisão foram conduzidos de forma independente por dois revisores e as discordâncias resolvidas em consenso. Os estudos incluídos na revisão foram analisados de forma descritiva, metanalizados e expressos em razão de riscos com intervalo de confiança de 95%, dependendo do grau de heterogeneidade encontrado. Uma análise de subgrupo, baseada nos dados de idade, e de sensibilidade foi realizada para examinar as contribuições individuais dos estudos na representatividade geral da heterogeneidade encontrada. Para exame de viés de publicação, foram realizados os testes de Egger e Begg e o gráfico de funil. Os dados advindos de fontes de vigilância de eventos adversos foram analisados de forma descritiva. Os programas EndNote® e R versão 4.0.2 foram utilizados para a seleção e análise dos dados. Para análise da qualidade metodológica dos estudos e das evidências foram utilizadas as ferramentas Risk-of-bias tool for randomized trials (RoB 2.0), Risk Of Bias in Non-randomized Studies - of Interventions (ROBINS-I) e o sistema GRADE. No total, dezessete estudos foram incluídos na revisão. Os resultados da metanálise mostram uma prevalência de 14 eventos adversos graves para cada 1.000.000 de vacinados e que o risco de eventos adversos graves após a vacinação contra a febre amarela é 2,51 vezes maior para idosos quando comparados à população não idosa. Dentre os tipos de eventos analisados, o risco para doença viscerotrópica associada à vacina foi até seis vezes maior quando comparado a população abaixo de 60 anos. Essa mesma tendência quanto a risco por faixa etária e tipo de evento adverso grave foi observada na análise dos dados obtidos pelo VAERS e SI-PNI. A evidência encontrada nesta revisão corrobora que a indicação da vacina contra febre amarela em indivíduos com mais de 60 anos de idade deve ser baseada em uma análise cuidadosa da avaliação de risco-benefício individual. Palavras-chave: Vacina contra Febre Amarela, Eventos Adversos, Revisão Sistemática, Idoso