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    O custo do transplante cardíaco pediátrico realizado no Instituto Nacional de Cardiologia: microcusteio baseado na atividade e direcionado pelo tempo
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2023) Cauduro, Alexandre Souza
    Introdução: O Transplante cardíaco pediátrico é a terapia de escolha na insuficiência cardíaca avançada e terminal, e na cardiopatia congênita, sem outras opções de tratamento. O transplante confere o aumento da sobrevida e a melhora da qualidade de vida. Até o momento, poucos foram os estudos encontrados com o objetivo de quantificar o custo unitário do transplante cardíaco pediátrico. Objetivos: O objetivo primário é a quantificação do custo unitário hospitalar do transplante cardíaco pediátrico, desde a inscrição na lista de espera, até o final do primeiro ano de seguimento, sob a perspectiva do Instituto Nacional de Cardiologia. Método: O valor unitário resultou da aplicação do microcusteio baseado por atividade e direcionado pelo tempo – TDABC – Time Driven Activity Based Costing. A partir do mapeamento da linha de cuidado e da identificação do uso de recursos operacionais e fixos. Uma cesta de acumulação de custos foi construída para cada atividade que compusesse a linha de cuidado. O tempo consumido na cesta de atividade, foi o direcionador do custo. O custo unitário total resultou da soma do custo acumulado, para cada atividade, acrescido do custo variável individual. Os recursos foram valorados segundo os preços de mercado. Resultados: O estudo localizou todos os 21 primeiros pacientes submetidos ao transplante cardíaco pediátrico na Instituição. A idade mediana foi de 150 meses (IQ 81m – 168m). A Miocardiopatia Dilatada, a Cardiopatia Congênita e a Miocardiopatia Restritiva foram os diagnósticos de indicação de transplante em 48%,33% e 14%, respectivamente. A mediana do custo hospitalar total acumulado, foi de R$ 93.375,48 (IQ R$61.983,85 – R$127.147,98). O custo acumulado na atividade do Centro de Terapia Intensiva, e o consumo dos recursos diretos, variáveis, como medicamentos e exames, compuseram 53% do custo total, seguido da internação na enfermaria (14%) e a realização da biopsia endomiocardica (12%). O Centro Cirúrgico foi o local com o maior custo de utilização, por hora de uso, com R$706,55/h. O médico e o técnico de enfermagem, são as categorias profissionais com o maior consumo de tempo, por paciente ao dia, na atividade do Centro de Terapia Intensiva, com 6h e 10h, respectivamente. A ocorrência de rejeição ao enxerto cardíaco, correlaciona-se com um maior custo variável (p=0,05). Conclusão: O estudo alcançou o objetivo de quantificar o custo unitário hospitalar do transplante cardíaco pediátrico, desde a inscrição em lista, até o fim do primeiro ano de seguimento. O custo do transplante, sob a perspectiva do provedor dos serviços de saúde, se encontra muito abaixo das referências internacionais, o que pode estar relacionado ao baixo custo dos recursos humanos, praticados pelo setor público de saúde, no Brasil. A ocorrência de rejeição ao enxerto se correlaciona ao maior consumo de insumos e medicamentos. Palavras-chave: custo, microcusteio, transplante cardíaco.
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    Estudo de custo-utilidade do dispositivo de pressão postiva contínua nas vias áereas na síndrome da apneia obstrutiva do sono
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2023) Ribeiro, Gleice Gomes Telles
    Introdução: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença crônica caracterizada pela instabilidade das vias aéreas superiores. Em virtude dos sintomas relacionados à má qualidade do sono, pacientes com SAOS relatam possuir uma qualidade de vida ruim no campo social, emocional e físico. O uso do dispositivo nasal de Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP) representa a primeira linha de tratamento para pacientes portadores de SAOS moderada a grave. No entanto, as evidências sobre a relação de custo-utilidade do CPAP são limitadas. Objetivo: realizar uma avaliação econômica de custo-utilidade do dispositivo CPAP, comparado a sua não utilização, no tratamento da SAOS moderada a grave em adultos na perspectiva do SUS. Método: Foi criado um modelo de Markov para simular o curso natural da doença em indivíduos com 50 anos ou mais, portadores de SAOS moderada a grave, e o impacto do uso ou não do CPAP na qualidade de vida e no desfecho acidente de trânsito ao longo de 30 anos. Para estimar a custo-utilidade, foi calculada a razão de custo-efetividade incremental (RCEI), tendo como medida de efetividade os anos de vida ajustados pela qualidade (QALY). Resultados: A RCEI estimada para o uso do CPAP em indivíduos com diagnóstico de SAOS moderada a grave comparado a não utilização do CPAP foi de R$ 4.813,65/QALY para homens e R$ 5.285,78/QALY para mulheres. O uso do CPAP representa um ganho em efetividade estimado de 1,68 QALY para homens e 1,67 QALY para mulheres. A análise de sensibilidade demonstrou que a RCEI é mais sensível às variações nos dados de utilidade basais e nos custos do CPAP. Conclusões: O uso do CPAP é custo-efetivo no tratamento da SAOS na perspectiva do SUS. Além de sua efetividade na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, o presente estudo de modelagem permitiu demonstrar a eficiência dessa tecnologia no SUS. Palavras-chave: Síndrome da apneia do sono, dispositivo de pressão positiva contínua nas vias aéreas, avaliação econômica, modelo de Markov.
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    Qualidade de vida de pacientes pediátricos submetidos ao transplante cardíaco: revisão sistemática
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2023) Silva, Rachel Fonseca da
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    Análise dos preços de próteses cardíacas e vasculares no SUS
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2023) Araújo, Magda Lucio Ressurreição de
    Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) é o principal financiador de serviços hospitalares no Brasil, garantir atendimento universal e integral em meio a restrições orçamentárias e desigualdades é o principal desafio dos gestores do SUS. O repasse financeiro é realizado de maneira tripartite sendo de responsabilidade das três esferas de governo. O SIGTAP representa a contribuição de esfera federal, e há dados que sugerem que os valores podem estar abaixo dos preços praticados no mercado atualmente. Objetivo: Este estudo visa descrever e analisar as informações sobre os preços praticados em compras públicas de próteses cardíacas e vasculares e os seus respectivos valores repassados pelo Ministério da Saúde por meio do SIGTAP, e discutir possíveis diferenças entre esses cenários. Método: A pesquisa, definida como transversal, descritiva e comparativa, teve um período de análise de um ano (Fevereiro 2022 a Fevereiro 2023). O método empregado focou na avaliação dos preços dos materiais em relação ao valor de ressarcimento federal, através da análise de dados coletados em bases de dados públicas e sua relação com os valores repassados pelo SIGTAP. Foram aplicados métodos estatísticos como média, mediana, intervalo interquartil, e representação gráfica através do gráfico de violino. Resultados: Os resultados revelam uma disparidade significativa nos preços das próteses entre as compras públicas realizadas em diferentes regiões do Brasil e uma diferença substancial entre os valores repassados ao SUS pelo governo federal através do SIGTAP. Observou-se que para próteses com o mesmo código do CATMAT, houve variações de preços extremas, como por exemplo, até 4.677%. A diferença média entre o repasse federal através do SIGTAP variou de R$ 10.864,61 acima do valor de referência até R$ -15.639,41 para abaixo do valor estabelecido. Conclusão: A pesquisa conclui que o mercado de OPME ainda é suscetível a muitas oscilações e incertezas em relação aos preços praticados. A discrepância significativa entre os custos e os repasses evidência a necessidade de revisão e regulamentação para assegurar a sustentabilidade financeira dos prestadores de serviço e a qualidade do atendimento no SUS. Palavras-chave: Próteses cardíacas, próteses vasculares, repasse federal, SIGTAP, Licitações, Financiamento Hospitalar.
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    Segurança de técnica não invasiva de radioterapia ultra-hipofracionada em pacientes com câncer de próstata localizado
    (Instituto Nacional de Cardiologia, 2023) Santos, Igor Migowski Rocha dos