Dissertações Mestrado CC
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Navegando Dissertações Mestrado CC por Autor "Carvalho, Mariana de Oliveira"
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- ItemObesidade dinapênica e sarcopênica e risco cardiovascular em trabalhadores de uma unidade de saúde terciária: um estudo transversal(Instituto Nacional de Cardiologia, 2024) Carvalho, Mariana de OliveiraIntrodução: A obesidade sarcopênica (OS) tem prevalência estimada em 11% no Brasil, com projeções de afetar 100-200 milhões globalmente em 35 anos. A obesidade dinapênica (OD), tem prevalência de 11% em pessoas com 60 anos ou mais no Brasil. As duas condições parecem estar relacionadas a um perfil metabólico disfuncional e maior risco cardiovascular. Objetivos: Avaliar associação de obesidade, dinapenia, obesidade dinapênica e obesidade sarcopênica com risco cardiovascular. Descrever o perfil antropométrico e bioquímico, a prevalência dessas condições e associar o risco cardiovascular aos perfis de obesidade. Métodos: Este foi um estudo transversal que analisou os dados antropométricos de 199 trabalhadores de uma unidade de saúde terciária entre novembro de 2018 e março de 2020. Os participantes foram estratificados nos perfis mioantropométricos: obeso, dinapênico, sarcopênico, não obeso / não dinapênicos (NO / ND), não obeso / dinapênicos (NO / D), obeso / não dinapênicos (O / ND) e obeso dinapênicos (OD). Considerando variáveis de antropometria e força muscular, associado a dados bioquímicos, foi avaliada associação dos perfis com risco cardiovascular por meio de: Índice Aterogênico (IA), Índice Aterogênico do Plasma (IAP), Cintura Hipertrigliceridêmica (CH), Índice de Forma Corporal (ABSI), Dislipidemia Aterogênica (DA), Índices de Castelli I e II, e Escore de Framingham (EF). Resultados: A média de idade dos voluntários foi de 45,1 anos. 40,7% dos voluntários eram homens e 59,3% eram mulheres. A mediana de força de preensão palmar foi de 40KgF nos homens e 23KgF nas mulheres. A prevalência de obesos foi de 37%, de dinapênicos 46,7 % considerando a mediana de força da amostra de 45,7% pelos pontos de corte de Shülussel et al. A prevalência de OD foi de 16,5% e 17%. O grupo com OD obteve HDL significativamente menor em relação a todos os demais e apresentavam maior IA e Índices de Castelli I e Castelli II em relação a todos os demais. Pelo Escore de Framingham, os OD possuíam maior risco cardiovascular em relação ao O / ND, e estes possuíam maior risco em relação aos NO / D. Quanto à variável IAP, o grupo O / ND apresentou 4,6 vezes mais chances de pontuar um IAP maior em relação aos NO / ND, enquanto os OD apresentaram 8.9 vezes mais chances de apresentar IAP de maior pontuação em relação aos NO / ND. O grupo OD apresentou ainda 15,2 vezes mais chances de apresentar IAP classificado como risco cardiovascular aumentado em relação aos NO / ND. Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem que a obesidade, dinapenia e obesidade dinapênica estão associadas positivamente ao risco cardiovascular na amostra estudada. A presença de obesidade parece ter sido mais determinante para o maior risco cardiovascular do que a dinapenia isolada, porém a OD apresentou predição de risco cardiovascular maior em relação aos indivíduos com apenas uma das duas comorbidades. Palavras-chave: Obesidade, Sarcopenia, Dinapenia, Obesidade Dinapênica, Obesidade sarcopênica, Risco cardiovascular