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Navegando Produção Técnica por Assunto "Budget Impact"
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- ItemImpacto orçamentário do Infliximabe no tratamento da espondilite anquilosante(Instituto Nacional de Cardiologia, 2015) Nascimento, Talita Lima doA Espondilite Anquilosante (EA) é uma espondiloartrite crônica, que tem como principais manifestações clínicas a lombalgia e a rigidez articular, com progressiva deformidade da coluna vertebral e alteração postural. É uma doença grave, que evolui com perda da qualidade de vida e diminuição da capacidade funcional, acometendo pessoas na faixa etária de 20 a 30 anos de idade. Seu tratamento é classificado em farmacológico e não farmacológico, sendo o primeiro baseado em anti-inflamatórios, sulfassalazina, metotrexato e medicamentos biológicos. Este estudo apresenta o impacto orçamentário do Infliximabe – medicamento biológico, inibidor do fator de necrose tumoral, que é uma alternativa terapêutica para a doença. Como cenário de referência adotou-se o anti-inflamatório não esteroidal Ibuprofeno em função de ser uma das opções da primeira linha de tratamento da EA. O estudo foi realizado na perspectiva do Sistema Único de Saúde, com horizonte temporal de cinco anos. O método utilizado foi baseado nas recomendações da International Society for Pharmacoeconomics and Outcome Research (ISPOR), com adaptações ao cenário brasileiro. Foi realizada uma revisão sistemática da prevalência da doença para estimar a população de interesse do estudo. Os resultados apontaram para uma prevalência com média ponderada de 0,564% em amostra de 266.194 participantes em 14 estudos tranversais. O custo do tratamento para o cenário de referência foi de R$ 306,60 por paciente por ano e do infliximabe de R$ 64.670,00 por paciente por ano, projetado de R$ 108.515.551,20 a 111.372.756,60 para o ibuprofeno e de R$ 7.629.666.971,60 a 7.830.599.147,20 para o infliximabe. O impacto orçamentário incremental para o ano base (2014) é da ordem de R$ 7.521.151.420,40. Mesmo com valores elevados, infliximabe é hoje uma alternativa de tratamento do protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde, sendo recomendado que os gestores gerenciem a utilização racional desse medicamento como forma de otimizar a aplicação de recursos da assistência farmacêutica.