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Navegando Produção Bibliográfica por Autor "Albuquerque, Denilson Campos de"
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- ItemAnálise em longo prazo na síndrome coronariana aguda: existem diferenças na morbimortalidade?(Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2010) Aguiar, Adolfo Alexandre Farah de; Mourilhe-Rocha, Ricardo; Esporcatte, Roberto; Amorim, Liana Correa; Tura, Bernardo Rangel; Albuquerque, Denilson Campos deFUNDAMENTO: A insuficiência cardíaca (IC) tem grande importância como preditor de morbimortalidade em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA). OBJETIVO: Avaliar os preditores de morbimortalidade na SCA em longo prazo. MÉTODOS: Foi um estudo de coorte de 403 pacientes consecutivos com queixas de dor torácica. Descreveram-se dados demográficos, clínicos, laboratoriais e terapêuticos, sendo avaliados durante a internação e até oito anos após alta, em relação à presença ou ausência de eventos cardiovasculares e óbitos. RESULTADOS: Foram 403 pacientes com queixas de dor torácica, em que 65,8% apresentavam diagnóstico de SCA sem supra de ST, 27,8% SCA com supra de ST e 6,5% sem SCA. Destes, foram avaliados os 377 pacientes com SCA, em que 37,9% eram do sexo feminino, e a média de idade foi de 62,2 ± 11,6 anos. A presença de IC antes ou durante a hospitalização influenciou a mortalidade. Dos fatores prognósticos, a creatinina inicial merece destaque, sendo o ponto de corte de 1,4 mg/dl (acurácia = 62,1%; HR = 3,27; p < 0,001). Notamos pior prognóstico para cada acréscimo de dez anos de idade (HR = 1,37; p < 0,001) e para cada incremento de 10 bpm na frequência cardíaca (HR = 1,22 p < 0,001). Quanto às terapias utilizadas antes e após 2002, houve aumento de uso de betabloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs), estatinas e antiplaquetários, tendo impacto na mortalidade. CONCLUSÃO: Presença de IC admissional, creatinina, idade e FC foram preditores independentes de mortalidade. Observou-se que pacientes com IC atendidos antes de 2002 apresentaram pior sobrevida em relação aos atendidos após 2002 e que a mudança na terapia foi a responsável por isso.
- ItemEmbolia pulmonar: registro multicêntrico da prática clínica em hospitais terciários(Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2009) Volschan, André; Albuquerque, Denilson Campos de; Tura, Bernardo Rangel; Knibel, Marcos de Freitas; Souza, Paulo César Pereira da Silva e; Toscano, Maria LuizaINTRODUÇÃO: O perfil clínico e as estratégias diagnósticas e terapêuticas nos pacientes com embolia pulmonar demonstram a prática clínica na abordagem da doença. Essas informações, escassas nos estudos nacionais, possibilitam melhor conhecimento da embolia pulmonar. MÉTODOS: Estudo multicêntrico de 727 pacientes admitidos em unidades de emergência ou terapia intensiva, com o diagnóstico de embolia pulmonar confirmado por um ou mais dos seguintes exames: arteriografia pulmonar angiotomografia computadorizada helicoidal angioressonância magnética, ecodopplercardiograma, cintilografia pulmonar ou duplex-scan venoso. Dados demográficos, comorbidades, manifestações clínicas e métodos complementares foram analisados. RESULTADOS: A média de idade foi 68 anos, sendo 42% homens. Os fatores de risco mais prevalentes foram: idade > 40 anos, repouso no leito e neoplasia. A dispnéia, taquipnéia, taquicardia, dor torácica, foram as manifestações clínicas mais frequentes. O eletrocardiograma apresentou alterações em 30%, a radiografia de tórax em 45%, o duplex-scan venoso em 69% e o ecodopplercardiograma em 37%. O D-dímero a troponina e a CKMB foram positivos em respectivamente 93, 9 e 8%. Os métodos mais utilizados para o diagnóstico foram: tomografia computadorizada: 47%, duplex-scan venoso: 14% e cintilografia pulmonar: 14%. As formas mais freqüentes de tratamento foram: heparina não fracionada 50%, heparina de baixo peso molecular 30% e trombolítico 12%. A mortalidade intra-hospitalar foi de 19,5%. CONCLUSÕES: Observou-se que a idade > 40 anos, imobilização prolongada e neoplasia foram os fatores de risco de maior prevalência e a dispnéia a apresentação clínica mais freqüente. A angiotomografia computadorizada helicoidal foi o método mais utilizado para o diagnóstico e a heparina não fracionada a principal forma de tratamento.
- ItemInfluência da Terapia com Espironolactona sobre Níveis Sangüíneos de Tiamina em Pacientes com Insuficiência Cardíaca(Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2008) Rocha, Ricardo Mourilhe; Silva, Guilherme Vianna e; Albuquerque, Denilson Campos de; Tura, Bernardo Rangel; Albanesi Filho, Francisco ManesFUNDAMENTO: Estudos do manejo não-farmacológico da insuficiência cardíaca (IC) têm sido muito escassos. A importância de micronutrientes como tiamina há muito é conhecida, uma vez que sua deficiência está associada com o desenvolvimento de IC de alto débito. OBJETIVO: Nós estudamos a relação entre adicionar à inibição da ECA uma supressão adicional da aldosterona com espironolactona e níveis sangüíneos de tiamina (pmol/ml). MÉTODOS: Um total de 22 pacientes (pc) com IC (classes III/IV da NYHA) foi dividido em dois grupos [grupo I - espironolactona 25mg/dia (n=11) e grupo II - sem espironolactona (n=11)]. Determinamos os níveis de tiamina pelo uso da atividade da transcetolase eritrocitária. Os grupos foram comparados com relação à ingesta alimentar, demografia, doses de furosemida e níveis sangüíneos de tiamina, usando os testes de Mann-Whitney e t de Student. Analisamos as proporções com testes de qui-quadrado e de Kruskal-Wallis para associarmos a tiamina com fatores demográficos e usamos as doses de furosemida como variáveis dependentes. RESULTADOS: Os grupos I e II eram similares em relação à ingesta alimentar, doses diárias de furosemida (110,9±30,2 e 105,5±26,9 mg, respectivamente; p>0,05), demografia (etiologia, idade, hipertensão, diabete, tabagismo, abuso de álcool, dislipidemia e tratamento adjuvante da IC com drogas). Os pacientes do grupo I mostraram níveis de tiamina significativamente superiores, comparados com aqueles do grupo II (277,2±89,8 e 154,7±35,7, respectivamente) (p<0,001). Nenhuma das variáveis dependentes citadas acima estava associada com a tiamina. CONCLUSÃO: Em uma coorte de pacientes ambulatoriais com IC tratados com alta dose de diuréticos de alça, o uso de espironolactona está associado com níveis sangüíneos superiores de tiamina. A importância deste achado ainda deverá ser estabelecida por estudos futuros com desenho prospectivo e amostras maiores.
- ItemValor prognóstico do peptídeo natriurético tipo B na mortalidade de pacientes com Síndrome Coronariana Aguda(Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2012) Scotti, Alexandre Vaz; Tura, Bernardo Rangel; Rocha, Ronilson Gonçalves; Albuquerque, Denilson Campos deFUNDAMENTO: O valor prognóstico do PNB na Síndrome Coronariana Aguda (SCA) tem sido repetidamente avaliado, mas ainda não completamente bem estabelecido. Os dados da literatura para estabelecer o melhor momento para avaliar o PNB, seja na admissão hospitalar, seja após a intervenção coronariana, são controversos. OBJETIVO: Analisar o PNB em SCA sem supradesnivelamento do segmento ST (Scasest), no longo prazo, e avaliar a associação entre PNB (pg/mL), morte, anatomia coronariana, e Escore de Risco TIMI. MÉTODOS: Quarenta pacientes com Scasest e troponina > 0,50 ng/mL tiveram seus níveis de PNB medidos na admissão e 96 horas depois, e foram acompanhados por quatro anos. A diferença entre as duas medidas foi avaliada utilizando o teste de Wilcoxon (p < 0,05). A curva ROC foi utilizada para avaliar o PNB de 96 horas preditor de morte, e a regressão logística foi usada para avaliar um possível fator de confusão entre o PNB de 96 horas, a idade e o resultado. RESULTADOS: Havia um aumento no PNB de 96 horas (148 na admissão contra 267 após 96 horas; p = 0,04). Treze pacientes morreram. Para o corte 300 pg/mL, o PNB de 96 horas foi um preditor de morte (sensibilidade, 92,30%; especificidade, 77,80%; valor preditivo positivo, 66,70%; valor preditivo negativo, 95,50%). A área sob a curva ROC foi de 0,92. Foi observado um aumento de 7,4 vezes no risco relativo de morte em quatro anos com um PNB de 96 horas > 300 pg/mL (95% CI 1,90 a 29,30 p < 0,01). Foi observada uma associação entre o PNB de 96 horas e o Escore de Risco TIMI (p < 0,01). Foi observada uma associação entre o aumento no PNB de 96 horas e a doença multiarterial (p = 0,02). CONCLUSÃO: Na Scasest com troponina positiva, o PNB de 96 horas pode ser uma ferramenta de estratificação de risco. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)