Avaliação de cardiopatia em crianças com infecção congênita por Zika vírus presumida

dc.contributor.authorSantana, Monique Barreto
dc.date.accessioned2022-08-26T16:51:24Z
dc.date.available2022-08-26T16:51:24Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractIntrodução: Entre os anos de 2015 e 2017, Zika vírus (ZIKV) foi responsável por um surto de grandes proporções nas Américas. Diante da natureza ainda recente da epidemia, há muitas incertezas em relação ao espectro fenotípico da infecção por Zika. Este estudo foi realizado com objetivo de investigar aspectos cardiológicos de crianças com infecção congênita por ZIKV e aspectos sociodemográficos das mães afetadas. Métodos: Foram avaliadas crianças com microcefalia presumidamente relacionada a Zika vírus em seguimento no ambulatório de epilepsia do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Neymeyer e em suporte pela Associação Saúde Criança, através de exame ecocadiográfico e eletrocardiográfico. Foram aplicados questionários estruturados com informações demográficas e clínicas às mães. Resultados: Foram incluídas 18 mães e crianças. Duas crianças (11%) apresentaram alterações ecocardiográficas: drenagem anômala das veias pulmonares, defeito do septo atrioventricular total e persistência do canal arterial em uma, e insuficiência tricúspide associada a sobrecarga de cavidades direitas em outra. Todas as crianças possuíam diagnóstico de microcefalia por mensuração de perímetro cefálico 30 cm a 33 cm (o (31,6 ± 0,9 cm, n ). Nos questionários aplicados às mães, a história de exantema na gravidez ocorreu no primeiro trimestre em mais de 56% dos casos e o sintoma mais frequentemente associado foi a conjuntivite (61%). Renda familiar inferior a 1 salário mínimo por pessoa foi notado em 28% dos casos e a forma de prevenção contra mosquitos foi unicamente a refrigeração por ventiladores para 10/18 (55%) durante a vigência da epidemia. Todas as mães avaliadas fizeram pré-natal, com sorologias para TORCHS negativas ou sem significado clínico. Conclusão: Nessa pequena série de crianças portadoras de microcefalia presumidamente relacionada à Zika vírus, 2/18 (11,1%) apresentaram alterações ecocardiográficas, uma delas de gravidade expressiva. Em função da morbimortalidade e impacto socioeconômico associados às cardiopatias congênitas, o virtual potencial de envolvimento cardíaco pela exposição intrauterina à ZIKV poderia demandar avaliação clínica cardiológica minuciosa e sistemática dos portadores da síndrome congênita
dc.identifier.citationSantana MB. Avaliação de cardiopatia em crianças com infecção congênita por Zika vírus presumida. Rio de Janeiro. Dissertação [Mestrado Profissional em Ciências Cardiovasculares] - Instituto Nacional de Cardiologia; 2018
dc.identifier.urihttps://dspace.inc.saude.gov.br/handle/123456789/146
dc.language.isopt
dc.publisherInstituto Nacional de Cardiologia
dc.subjectSíndrome de Zika congênitapt
dc.subjectCadiopatia congênitapt
dc.subjectMicrocefaliapt
dc.subjectVírus Zikapt
dc.subjectZika viruspt
dc.subjectCongenital Zika's syndromeen
dc.subjectCongenital infection by Zika virusen
dc.subjectHeart Defects, Congenitalen
dc.subjectMicrocephalyen
dc.titleAvaliação de cardiopatia em crianças com infecção congênita por Zika vírus presumida
dc.typeDissertaçãopt
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