Mestrado Profissional em Ciências Cardiovasculares
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Navegando Mestrado Profissional em Ciências Cardiovasculares por Assunto "Acute myocardial infarction"
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- ItemAcute cardiac injury in patients with covid-19(American Journal of Cardiovascular Disease, 2020) Lorenzo, Andrea De; Kasal, Daniel Barata; Tura, Bernardo Rangel; Rey, Helena Cramer; Lamas, Cristiane C.Introduction: Cardiac complications of COVID-19 are potentially life-threatening. The occurrence of myocardial injury in the context of COVID-19 is multifactorial and has generated increasing interest. Methods: A systematic review with a meta-analysis of the literature was performed. MEDLINE and EMBASE were searched. Two independent reviewers evaluated the selected manuscripts for the outcome “myocardial injury”, defined by troponin elevation above the 99th percentile. The study heterogeneity and risk of bias were evaluated. Results: Eight studies, with a total of 1,229 patients, were included. The frequency of myocardial injury was 16% (95% CI: 9%-27%). The heterogeneity among the studies was high (93%). Conclusions: Myocardial injury may occur in patients with COVID-19, with a frequency of 16% according to current studies. Continuous research is needed to update these findings as the pandemic evolves and to define the implications of myocardial injury in the context of this infection.
- ItemAcute coronary syndrome, a rare manifestation of infective endocarditis: a case report(Heart, Vessels and Transplantation, 2020) Tagliari, Fabio; Ribeiro, Caio Leal; Carvalho, Gabriel Padua Valladao de; Tagliari, Lais Pedroso; Weksler, Clara; Lamas, Cristiane da CruzSystemic embolization in infective endocarditis is common, occurring in 45-65% of cases. However, the septic coronary embolization is a complication rarely described as a cause of acute myocardial infarction (AMI). The presentation of chest pain as the first manifestation of endocarditis is associated with a poor prognosis. Mitral valve endocarditis with embolization to the left anterior descending coronary is the most common situation described in the literature. We present a case of a young male patient with typical angina caused by acute myocardial infarction, who had an obstructive lesion to the marginal branch of the circumflex artery in the angiography, and was later diagnosed with aortic valve endocarditis.
- ItemCaracterização da dieta de pacientes pós infarto agudo do miocárdio frente a um guideline europeu e escore da deita mediterrânea: subestudo DICANUTS(Instituto Nacional de Cardiologia, 2024) Oliveira, Rodrigo Damasceno deObjetivo: Caracterizar e avaliar a dieta de pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio recente entre 60 e 180 dias utilizando um escore de dieta mediterrânea, analisando a pontuação de adesão ao escore e verificar adequações frente a diretriz da Sociedade Europeia de Cardiologia ESC 2021.Métodos:Trata-se de um estudo transversal realizado com amostra de participantes adultos brasileiros que sofreram infarto agudo do miocárdio recente (até 180 dias). A ingestão alimentar foi avaliada através de um questionário de frequência alimentar e aplicado o escore de dieta mediterrânea de 17 pontos. Através do software Nutriquanti foram calculados o valor calórico total, fibras, colesterol, macronutrientes e micronutrientes. O consumo de nutrientes foi comparado com as recomendações nutricionais da diretriz da Sociedade Europeia de Cardiologia ESC 2021 e foi analisada a adesão a dieta mediterrânea de acordo com a pontuação do escore utilizado. As análises foram realizadas realizada utilizando o Stata Data Analysis and Statistical Software (STATA) versão 13.1. Os valores foram considerados estatisticamente significativos quando o p-valor <0,05. Resultados: Após a aplicação do escore de dieta mediterrânea, foi identificada uma moderada adesão ao padrão alimentar mediterrâneo de acordo com a análise de pontos do escore. No que diz respeito aos grupos de alimentos da dieta mediterrânea, o grupo de vegetais, peixes e cereais obtiveram baixa adesão. Tratando-se de micronutrientes, o consumo de fibras, zinco, cálcio, vitaminas do complexo B e cobre foi abaixo do recomendado. A ingestão de carboidratos se manteve dentro das recomendações, com ingestão acima do recomendado de proteínas, no entanto, baixo consumo de carne vermelha. A ingestão de gorduras totais foi adequada, no entanto, houve um consumo acima das recomendações de ácidos graxos saturados. A adequação as recomendações da diretriz ESC 2021 foram parecidas com as pontuações pelos grupos de alimentos do escore da dieta mediterrânea. O consumo de fibras foi baixo. Foram encontrados fatores associados a pontuações do escore e do ESC 2021.Ter idade >=60 anos [Odds Ratio -OR (IC 95%) = 1,63 (1,18-2,24)], nunca ter fumado [OR (IC 95%) = 2,58 (1,41 - 4,72) ou ser ex fumante [OR (IC 95%) = 2,17 (1,21 - 3,88), foram fatores que permaneceram diretamente associados no modelo múltiplo ao aumento do escore da ingestão de frutas. Sobre a pontuação do escore do grupo de vegetais, Ser do sexo feminino [OR (IC 95%) = 1,68 (1,12 - 2,52) e com maior escolaridade [OR (IC 95%) =1,94 (1,33 - 2,82) foram fatores diretamente associados ao aumento do escore da ingestão de vegetais. O consumo de peixes teve maior razão de chance quando os participantes tinham cor da pele não branca [OR (IC 95%) = 1,82 (1,23 - 2,70); nunca fumaram [OR (IC 95%) = 2,71 (1,19 - 6,13) ou eram ex fumantes [OR (IC 95%) = 3,31 (1,54-7,57). A pontuação do grupo de álcool foi maior nos participantes que tinham idade igual ou acima de 60 anos [OR (IC 95%) = 2,01 (1,20 - 3,36); do sexo feminino [OR (IC 95%) = 2,54 (1,31 - 5,13) e nunca fumaram [OR (IC 95%) = 2,82 (1,28 - 6,21). Sobre os lácteos, aqueles que possuíam idade igual ou acima de 60 anos tiveram mais chances de pontuação no escore [OR (IC 95%) = 0,62 (0,44 - 0,98). Sobre os cereais, ter idade maior ou igual a 60 anos foi inversamente associada a maior pontuação do escore de cereais [OR (IC 95%) = 0,22 (0,08-0,60). No grupo das leguminosas, nenhuma variável foi associada a uma maior pontuação. Conclusão: A dieta de indivíduos que sofreram IAM recente no Brasil tem característica mediterrânea moderada, com baixa ingestão de grupos de alimentos e micronutrientes que fazem parte da proteção cardiovascular como fibras, cereais, peixes, vegetais, cálcio, vitaminas do complexo B, cobre, selênio e zinco. Estes indivíduos ainda não se enquadram nas recomendações de diretrizes para a prevenção cardiovascular, necessitando de mais estudos e orientações nesta população no Brasil. Palavras chave: Dieta mediterrânea; Infarto agudo do miocárdio; Escore da dieta mediterrânea; Brasil