Cardio-Oncologia
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Cardio-Oncologia por Assunto "Neoplasias de mama"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemRelação da resposta celular para detecção precoce de cardiotoxicidade em pacientes com câncer de mama(Instituto Nacional de Cardiologia, 2025) Belinaso, LilianIntrodução: O câncer de mama é o câncer mais comum que afeta as mulheres no mundo. As antraciclinas são quimioterápicos comumente utilizados no tratamento destas pacientes. Seu uso clínico é limitado pela cardiotoxicidade que pode levar à insuficiência cardíaca. Doenças cardiovasculares e câncer estão relacionados com inflamação persistente. Parâmetros hematológicos periféricos podem ser biomarcadores importantes na detecção precoce da cardiotoxicidade em mulheres com estado inflamatório sistêmico. Objetivo: Correlacionar a resposta celular com detecção precoce de cardiotoxicidade em pacientes com câncer de mama. Avaliar a relação de neutrófilos, linfócitos e plaquetas no sangue com a cardiotoxicidade em mulheres com câncer de mama. Analisar o perfil clínico de pacientes com câncer de mama. Relacionar a dose de Antraciclina capaz de gerar cardiotoxicidade. Correlacionar cardiotoxicidade com resposta ao tratamento. Métodos: Análise retrospectiva, observacional e descritiva de prontuários e banco de dados do Setor de Oncologia de um Hospital Terciário da Região Metropolitana de Curitiba/PR. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que foram submetidas à tratamento com quimioterapia neoadjuvante com Antraciclina, seguida de cirurgia, quimioterapia adjuvante e radioterapia. Resultados parciais: Foram avaliadas 35 mulheres, com média de idade de 53,58 anos.Podemos observar que a grande maioria das pacientes possuía pelo menos um fator de risco, sendo 40% delas hipertensas e 80% delas estão acima do peso ideal. As pacientes foram divididas em 3 grupos: Pacientes que responderam ao tratamento com doxorrubicina, sem cardiotoxicidade, n= 19 (54,3%). Pacientes que responderam ao tratamento com doxorrubicina, com cardiotoxicidade, n= 9 (25,7%) e pacientes que não responderam ao tratamento e não apresentaram cardiotoxicidade, n= 7 (20%). Conclusão: Apesar do estudo estar em andamento, a maioria dos pacientes (76%) receberam doses de doxorrubicina acima de 400 mg/m², e 25,7% apresentaram cardiotoxicidade. Será analisado se a contagens de células sanguíneas e as proporções entre elas poderiam ser usadas como biomarcadores preditivos de cardiotoxicidade em pacientes que serão submetidas ao tratamento de câncer de mama com antraciclinas.