Produção Técnica
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Navegando Produção Técnica por Autor "Amorim, Carolina de Oliveira"
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- ItemIntervenção não farmacológica para idosos diabéticos ou hipertensos, uma revisão sistemática com metanálise(Instituto Nacional de Cardiologia, 2014) Amorim, Carolina de OliveiraA hipertensão arterial e a diabetes mellitus compõem um cenário de grande preocupação para os administradores públicos, que estão em busca de soluções para um controle efetivo, evitando agravos e maiores custos para os cofres públicos. A maior prevalência dessas patologias está presente na população idosa. Dentre as medidas para o controle de tais doenças crônicas, os programas de saúde com abordagem no estilo de vida vem sendo empregados no auxílio a terapia medicamentosa. Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar os programas de intervenção para pacientes com hipertensão arterial e diabetes mellitus. Foram selecionados ensaios clínicos randomizados publicados até março de 2014, nas bases: Medline, Embase, Central Cochrane e Lilacs. Foram escolhidos desfechos importantes para o paciente como a redução global do risco cardiovascular, do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e do Acidente Vascular Encefálico (AVE). A seleção e extração dos estudos foi realizada por dois revisores, onde os estudos identificados e incluídos foram categorizados para análise. Dos 1.645 estudos identificados nas bases de dados, 22 foram incluídos na análise (7 hipertensão arterial; 14 diabetes mellitus e 1 hipertensão arterial e diabetes mellitus). Para o desfecho redução na morbidade e mortalidade cardiovascular não houve diferença estatística significativa para a intervenção. No controle da hipertensão arterial as categorias de programas atividade física e assistência farmacêutica tiveram resultados superiores quando comparados à educação em saúde e gerenciamento de caso por enfermeiro. Nos indicadores de controle da diabetes mellitus não houve diferença entre os programas. As evidências resultantes da análise deste estudo são fracas não ficando claro o seu benefício na redução da morbidade e mortalidade cardiovascular. É necessária a produção de mais informações sobre a real efetividade dos programas envolvendo idosos, evitando desperdício de recursos e priorizando a oferta de estratégias mais efetivas.