Rastreamento populacional para o câncer de próstata: mais riscos que benefícios

dc.contributor.authorSteffen, Ricardo Ewbank
dc.contributor.authorTrajman, Anete
dc.contributor.authorSantos, Marisa
dc.contributor.authorCaetano, Rosângela
dc.date.accessioned2024-12-02T16:25:45Z
dc.date.available2024-12-02T16:25:45Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractRecentemente, inúmeras campanhas nacionais promovidas por hospitais, sociedades médicas e outras organizações têm estimulado o rastreamento do câncer de próstata, em consonância com iniciativas mundiais conhecidas como Novembro Azul. Essas campanhas aconselham a utilização do toque retal acompanhado da dosagem sérica do antígeno prostático específico em faixas etárias definidas. A motivação seria a detecção precoce da neoplasia, com redução de sua mortalidade e das complicações e impactos associados ao seu tratamento. A dosagem do PSA para fins de rastreamento é alvo de grande controvérsia, visto que a maioria dos tumores detectados pelo rastreamento é de evolução lenta e não interfeririam na sobrevida ou na qualidade de vida do paciente. O rastreamento de base populacional não é a indicação de inúmeras instituições estrangeiras e, no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer também não recomenda à organização programas de rastreamento desse tipo. O artigo discute os riscos e benefícios associados a esse tipo de estratégia e reforça a preocupação com o uso inadequado e indiscriminado do rastreamento para o câncer de próstata.
dc.description.abstractRecently, numerous national campaigns promoted by hospitals, medical societies and other organizations have stimulated prostate cancer screening, in line with worldwide initiatives known as Blue November. These campaigns advise the use of rectal examination accompanied by dosage of serum prostate specific antigen (PSA) levels in defined age groups. The motivation would be the early detection of neoplasia, with reduction of mortality and complications and impacts associated with its treatment. The PSA dosage for screening purposes is highly controversial, since most of such tumors detected by screening are of slow progression and would not interfere with patient survival or quality of life. Population-based screening for prostate cancer is not recommended by numerous foreign institutions, including the National Cancer Institute in Brazil. The article discusses the risks and benefits associated with this type of strategy and reinforces concern about the inappropriate and indiscriminate use of screening for prostate cancer.en
dc.identifier.citationSteffen RE, Trajman A, Santos M, Caetano R. Rastreamento populacional para o câncer de próstata: mais riscos que benefícios. Physis: Rev Saúde Colet. 2018;28(2):e280209. doi: 10.1590/S0103-73312018280209.
dc.identifier.otherDOI: 10.1590/S0103-73312018280209
dc.identifier.urihttps://dspace.inc.saude.gov.br/handle/123456789/632
dc.language.isopt
dc.publisherPhysis: Revista de Saúde Coletiva
dc.subjectNeoplasias da próstatapt
dc.subjectprogramas de rastreamentopt
dc.subjectantígeno prostático específicopt
dc.subjectsobrediagnósticopt
dc.subjectprostatic neoplasmen
dc.subjectmass screeningen
dc.subjectprostatespecific antigenen
dc.subjectoverdiagnosis.en
dc.titleRastreamento populacional para o câncer de próstata: mais riscos que benefícios
dc.title.alternativePopulation screening for prostate cancer: more risks than benefitsen
dc.typeArticle
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