Associação entre células progenitoras endoleliais, reestenose coronariana e eventos cardiovasculares após angioplastia coronariana percutânea

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dc.contributor.authorMontenegro, Fernando Santiago
dc.date.accessioned2022-08-31T16:29:22Z
dc.date.available2022-08-31T16:29:22Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractIntrodução: As células progenitoras endoteliais (CPE) são produzidas na medula óssea e mobilizadas para a corrente sanguínea após injúria vascular, tendo um papel fundamental no reparo endotelial. Todavia, sua influência no reparo vascular após intervenção coronariana percutânea (ICP) é controversa, tendo sido descritas associações com o desenvolvimento de reestenose após ICP com implante de stent e a ocorrência de eventos cardiovasculares. Objetivos: Avaliar o número de CPE circulantes antes e após ICP com implante de stent e sua associação com a ocorrência de reestenose coronariana e eventos cardiovasculares adversos após o procedimento. Métodos: Trabalho prospectivo, com acompanhamento de um ano, avaliando pacientes do sexo masculino submetidos a ICP eletiva com implante de stent no Instituto Nacional de Cardiologia (INC). Realizou-se a coleta de sangue venoso periférico antes e no dia seguinte após o procedimento de angioplastia e a identificação das CPE (CD45-CD34+CD31+CD133/2+CD309+) através de imunofenotipagem por citometria de fluxo. Os desfechos primários analisados foram a necessidade de nova revascularização do vaso previamente abordado, reestenose angiográfica do stent previamente implantado, angina ou equivalente anginoso com cintilografia miocárdica demonstrando isquemia. Os desfechos secundários foram angina ou equivalente anginoso sem cintilografia miocárdica, síndrome coronariana aguda e óbito por qualquer causa. Resultados: O número de CPE circulantes pré-angioplastia coronariana foi maior em pacientes em uso de clopidogrel. O número absoluto de CPE circulantes pós-angioplastia coronariana foi maior em pacientes em uso de beta-bloqueador. Houve redução de CPE pós-angioplastia em pacientes em uso de bloqueadores do receptor de angiotensina. Pacientes com diabetes, idade acima de 60 anos, em uso de clopidogrel ou beta-bloqueador mostraram tendência a redução de CPE pós-angioplastia, e em pacientes com IAM até 90 dias a tendência foi de aumento. Os desfechos primários ocorreram em 8,7% e os secundários em 37,0% dos pacientes. Não houve associação estatisticamente significativa entre CPE e desfechos. Conclusão: Não houve associação entre CPE e a ocorrência de reestenose coronariana e de eventos cardiovasculares adversos após intervenção coronariana percutâneapt
dc.description.abstractIntroduction: Endothelial progenitor cells (EPC) are produced in the bone marrow and mobilized to the peripheral blood after vascular injury, with a main role in endothelial repair. Their effects on the mechanisms of vascular repair after percutaneous coronary intervention (PCI) are controversial, and an association with clinical and angiographic restenosis after PCI with stent implantation has been described. Objective: To evaluate the number of circulating EPC before and after PCI with stent implantation and their associations with coronary restenosis and adverse cardiovascular events. Methods: Prospective study with one year follow up, assessing male patients undergoing elective PCI at the National Institute of Cardiology (INC), with stent implantation, were evaluated. Venous blood was obtained before and the day after the angioplasty procedure. Quantification of total white blood count and identification of EPC (CD45-CD34+CD31+CD133/2+CD309+) through immunophenotyping by flow cytometry was performed. The primary outcomes were the need for new revascularization of the target vessel, angiographic restenosis of previously implanted stent, angina or anginal equivalent with myocardial scintigraphy demonstrating ischemia. Secondary outcomes were angina or anginal equivalent without with myocardial scintigraphy, or all-cause death. Results: The number of EPC pre-PCI was higher in patients using clopidogrel. The number of EPC post-PCI was higher in patients using bet-blockers. Using the ratio of EPC pre/post PCI, there was a reduction of EPC post-PCI in patients using angiotensin receptor blockers. Patients with diabetes, age >60 years, using clopidogrel or beta-blocker showed a tendency towards reduction of EPC post-angioplasty, while patients with myocardial infarction in the 90 days before angioplasty showed a tendency towards increase of EPC after angioplasty. Primary outcomes occurred in 8.7% and the secondary in 37.0% of the patients. There was no statistically significant association between EPC and events. Conclusion: There was no association between EPC and the occurrence of coronary restenosis and adverse cardiovascular events after percutaneous coronary intervention.en
dc.identifier.citationMontenegro FS. Associação entre células progenitoras endoleliais, reestenose coronariana e eventos cardiovasculares após angioplastia coronariana percutânea. Rio de Janeiro. Dissertação [Mestrado Profissional em Ciências Cardiovasculares] - Instituto Nacional de Cardiologia; 2016.
dc.identifier.urihttps://dspace.inc.saude.gov.br/handle/123456789/180
dc.language.isopt
dc.publisherInstituto Nacional de Cardiologia
dc.subjectCélulas progenitoras endoteliaispt
dc.subjectDoença da artéria coronarianapt
dc.subjectAngioplastiapt
dc.subjectReestenose coronáriapt
dc.subjectAngina pectorispt
dc.subjectSíndrome coronariana agudapt
dc.subjectEndothelial progenitors cellsen
dc.subjectCoronary artery diseaseen
dc.subjectAngioplastyen
dc.subjectCoronary restenosisen
dc.subjectAcute coronary syndromeen
dc.titleAssociação entre células progenitoras endoleliais, reestenose coronariana e eventos cardiovasculares após angioplastia coronariana percutânea
dc.typeDissertaçãopt
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