COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA
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Navegando COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA por Assunto "Acupuncture points"
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- ItemEfeitos da eletroestimulação transcutânea em pontos de acupuntura sobre o balanço autonômico de pacientes transplantados cardíacos(Instituto Nacional de Cardiologia, 2017) Moreira, Beatriz RobertIntrodução: Os pacientes submetidos à cirurgia de transplante cardíaco apresentam aumento da frequência cardíaca de repouso. Tal fato está relacionado à redução controle autonômico direto sobre o órgão que ao ser implantado é denervado, com redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A eletroestimulação nos pontos de acupuntura Jianshi (PC5) e Neiguan (PC6) já foi descrita como possível terapia complementar capaz de incrementar a variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos saudáveis e com doenças cardiovasculares. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar o efeito agudo da eletroestimulação transcutânea em pontos de acupuntura (TEAS) nos pontos PC5 e PC6 sobre o balanço autonômico em transplantados cardíacos e analisar os riscos que o procedimento oferece. Métodos: Este estudo piloto, é um ensaio clínico não controlado. Foram recrutados pacientes transplantados cardíacos maiores de 18 anos em acompanhamento ambulatorial em um hospital cardiológico. O experimento iniciou com a monitorização através do cardiofrequencímetro que registrou os intervalos RR. O paciente permaneceu deitado por 20 min para acomodação, 40 min para aplicação da TEAS com eletrodos em PC5 e PC6 (região no antebraço) e 20 min para recuperação. Foram considerados para estudo os índices nos domínios do tempo e da frequência. Coletou-se saliva ao final das 3 fases do protocolo para análise do estresse oxidativo. Resultados: O SDNN aumentou (P<0,05) durante a TEAS e na recuperação. Os índices de muito baixa frequência (do inglês, very low frequency – VLF), baixa frequência (low frequency – LF) e alta frequência (high frequency – HF) não foram alterados pela TEAS. Porém, o índice simpatovagal aumentou durante a TEAS em relação ao período de acomodação (P<0,001). Tanto a variação da pressão diastólica quanto da pressão arterial média foram maiores (P<0,01) no período de recuperação quando comparado com a acomodação. Observou-se, também, uma correlação moderada (r=0,52; P<0,05) entre o índice simpatovagal e o efeito da TEAS sobre a frequência cardíaca. Também foi observada uma correlação entre o tempo após a cirurgia e o efeito da TEAS sobre a variação da pressão arterial sistólica (r=0,51; P=0,016) e do duplo produto (r=0,47; P<0,05). Não foi identificado nenhum efeito adverso durante o protocolo experimental e nem nas 48h que sucederam o protocolo. Conclusão: Os resultados sugerem que a TEAS modular o balanço autonômico de pacientes transplantados cardíacos submetidos à TEAS e mostrou ser uma prática segura para estes pacientes.