Mestrado Profissional em Avaliação de Tecnologias em Saúde
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Mestrado Profissional em Avaliação de Tecnologias em Saúde por Autor "Abreu, Gabriela de Azevedo"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemDesenho da amostra do Estudo do Risco Cardiovascular em Adolescentes (ERICA)(Cadernos de Saúde Pública, 2015) Vasconcellos, Mauricio Teixeira Leite de; Silva, Pedro Luis do Nascimento; Szklo, Moyses; Kuschnr, Maria Cristina Caetano; Klein, Carlos Henrique; Abreu, Gabriela de Azevedo; Barufaldi, Laura Augusta; Bloch, Katia VergettiO Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adoles-centes (ERICA) objetiva estimar prevalência de fatores de risco cardiovascular e da síndrome metabólica em adolescentes (12 a 17 anos) matriculados em escolas públicas e privadas dos 273 municípios com mais de 100 mil habitantes no Brasil. A população de pesquisa foi estratificada em 32 estratos geográficos (27 capitais e cinco conjuntos com os demais municípios de cada macrorregião do país) e uma amostra de 1.251 escolas foi selecionada com probabilidade proporcional ao tamanho. Em cada escola foram selecionadas três combinações de turno (manhã e da tarde) e ano (série), e em cada uma destas combinações foi selecionada uma turma. Todos os alunos elegíveis das turmas selecionadas foram objeto de pesquisa. Os pesos amostrais do desenho foram calculados pelo produto dos inversos das probabilidades de inclusão em cada estágio da amostra e foram depois calibrados considerando as projeções do número de adolescentes matriculados em escolas localizadas nos estratos geográficos considerados por sexo e idade.
- ItemERICA: prevalência de dislipidemia em adolescentes brasileiros(Revista de Saúde Pública, 2016) Faria-Neto, José Rocha; Bento, Vivian Freitas Rezende; Baena, Cristina Pellegrino; Olandosk, Marcia; Gonçalves, Luis Gonzaga de Oliveira; Abreu, Gabriela de Azevedo; Kuschnir, Maria Cristina Caetano; Bloch, Katia VergettiOBJETIVO: Determinar a distribuição de colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicerídeos em adolescentes brasileiros, bem como a prevalência de níveis alterados de tais parâmetros. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal, de âmbito nacional e base escolar que avaliou adolescentes de 12 a 17 anos, residentes em municípios com mais de 100 mil habitantes. Foi avaliada a média e distribuição dos níveis plasmáticos de colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicerídeos. Dislipidemia foi determinada por níveis de colesterol total ≥ 170 mg/dl, LDL-colesterol ≥ 130 mg/dl, HDL-colesterol < 45 mg/dL ou triglicerídeos ≥ 130 mg/dl. Os dados foram analisados por sexo, idade e regiões do Brasil. RESULTADOS: Foram avaliados 38.069 adolescentes, 59,9% do sexo feminino; 54,2% com idade entre 15 a 17 anos. Os valores médios encontrados foram: colesterol total 148,1 mg/dl (IC95% 147,1-149,1), HDL-colesterol 47,3 mg/dl (IC95% 46,7-47,9), LDL-colesterol 85,3 mg/dl (IC95% 84,5-86,1), e triglicerídeos 77,8 mg/dl (IC95% 76,5-79,2). Adolescentes do sexo feminino apresentaram níveis médios de colesterol total, LDL-colesterol e HDL-colesterol mais elevados, mas sem diferença nos níveis de triglicerídeos. Não houve diferença significativa de valores médios entre adolescentes de 12 a 14 e de 15 a 17 anos. As alterações com maior prevalência foram HDL-colesterol baixo (46,8% [IC95% 44,8-48,9]), hipercolesterolemia (20,1% [IC95% 19,0-21,3]) e hipertrigliceridemia (7,8% [IC95% 7,1-8,6]). O LDL-colesterol elevado foi observado em 3,5% (IC95% 3,2-4,0) dos adolescentes. As prevalências de HDL-colesterol baixo foram mais elevadas nas regiões Norte e Nordeste do País. CONCLUSÕES: Uma parcela significativa dos adolescentes brasileiros apresenta alterações dos lípides plasmáticos. A alta prevalência de HDL-colesterol baixo e a hipertrigliceridemia, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, devem ser analisadas em futuros estudos para subsidiar formulações de estratégias de intervenções eficazes.
- ItemERICA: prevalência de síndrome metabólica em adolescentes brasileiros(Revista de Saúde Pública, 2016) Kuschnir, Maria Cristina C; Bloch, Katia Vergetti; Szklo, Moyses; Klein, Carlos Henrique; BarufaldiI, Laura Augusta; Abreu, Gabriela de Azevedo; Schaan, Beatriz; Veiga, Gloria Valeria da; Silva, Thiago Luiz Nogueira da; Vasconcellos, Maurício T L deObjetivo: Determinar a prevalência de síndrome metabólica e de seus componentes em adolescentes brasileiros. Métodos: Foram avaliados 37.504 adolescentes, participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal de âmbito nacional e de base escolar. Os adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, residiam em municípios com mais de 100 mil habitantes. A amostra foi estratificada e conglomerada em escolas e turmas. Os critérios da International Diabetes Federation foram utilizados para definir síndrome metabólica. Prevalências de síndrome metabólica foram estimadas segundo sexo, faixa etária, tipo de escola e estado nutricional. Resultados: Dos 37.504 adolescentes, 50,2% eram do sexo feminino; 54,3% tinham de 15 a 17 anos e 73,3% estudavam em escolas públicas. A prevalência nacional de síndrome metabólica foi 2,6% (IC95% 2,3-2,9), discretamente maior no sexo masculino e naqueles de 15 a 17 anos na maioria das macrorregiões. A prevalência foi a maior nos residentes na macrorregião Sul, nas adolescentes mais jovens e nos adolescentes mais velhos. A prevalência foi maior nas escolas públicas (2,8% [IC95% 2,4-3,2]) que nas escolas privadas (1,9% [IC95% 1,4-2,4]) e nos adolescentes obesos em comparação aos não obesos. As combinações de componentes mais frequentes, respondendo por 3/4 das combinações, foram: circunferência de cintura elevada, HDL-colesterol baixo e pressão arterial elevada, seguida de circunferência da cintura elevada, lipoproteína de alta densidade (HDL-c) baixo e triglicerídeos elevados, e wpor circunferência da cintura elevada, HDL baixa e triacilgliceróis e pressão arterial elevados. A HDL baixa foi o segundo componente mais frequente, mas a maior prevalência de síndrome metabólica (26,8%) foi observada na presença de triglicerídeos elevado. Conclusões: O ERICA é o primeiro estudo nacional a apresentar prevalências de síndrome metabólica e descrever a participação dos seus componentes. Apesar de a prevalência da síndrome metabólica ter sido baixa, as altas prevalências de alguns componentes e de participação de outros na composição da síndrome torna importante o diagnóstico precoce de tais alterações, mesmo que não agrupadas na síndrome metabólica.
- ItemERICA: prevalências de hipertensão arterial e obesidade em adolescentes brasileiros(Revista de Saúde Pública, 2016) Bloch, Katia Vergetti; Klein, Carlos Henrique; SzkloI, Moyses; Kuschnir, Maria Cristina C; Abreu, Gabriela de Azevedo; Barufaldi, Laura Augusta; Veiga, Gloria Valeria da; Schaan, Beatriz; Silva, Thiago Luiz Nogueira daOBJETIVO: Estimar as prevalências de hipertensão arterial e obesidade e a fração atribuível populacional de hipertensão arterial devida à obesidade em adolescentes brasileiros. MÉTODOS: Foram avaliados dados dos participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, estudo seccional l nacional de base escolar. A amostra foi dividida em 32 estratos geográficos e conglomerados de escolas e turmas, com representatividade nacional, macrorregional e de capitais. Obesidade foi classificada pelo índice de massa corporal segundo idade e sexo. Considerou-se hipertensão arterial a média da pressão arterial sistólica ou diastólica maior ou igual ao percentil 95 da curva de referência. Foram estimadas prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) de hipertensão arterial e de obesidade, nacionais e nas macrorregiões do País, por sexo e grupo etário, assim como as frações de hipertensão atribuíveis à obesidade na população. RESULTADOS: Foram avaliados 73.399 estudantes, 55,4% do sexo feminino, com média de idade 14,7 anos (DP = 1,6). A prevalência de hipertensão arterial foi 9,6% (IC95% 9,0-10,3); sendo as mais baixas observadas nas regiões Norte, 8,4% (IC95% 7,7-9,2) e Nordeste, 8,4% (IC95% 7,6-9,2) e a mais alta na região Sul, 12,5% (IC95% 11,0-14,2). A prevalência de obesidade foi 8,4% (IC95% 7,9-8,9), mais baixa na região Norte e mais alta na Sul. As prevalências de hipertensão arterial e obesidade foram maiores no sexo masculino. Adolescentes com obesidade tiveram prevalência de hipertensão arterial mais elevada, 28,4% (IC95% 25,5-31,2), do que aqueles com sobrepeso, 15,4% (IC95% 13,8-17,0), ou eutróficos, 6,3% (IC95% 5,6-7,0). A fração de hipertensão arterial atribuível à obesidade foi de 17,8%. CONCLUSÕES: O ERICA foi o primeiro estudo brasileiro com representatividade nacional a estimar a prevalência de hipertensão arterial aferida em adolescentes. A fração da prevalência de hipertensão arterial atribuível à obesidade mostrou que cerca de 1/5 dos hipertensos poderiam não ser hipertensos se não fossem obesos.
- ItemParticipação no Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes - ERICA(Revista de Saúde Pública, 2016) Silva, Thiago Luiz Nogueira da; KleinI, Carlos Henrique; Souza, Amanda de Moura; Barufald, Laura Augusta; Abreu, Gabriela de Azevedo; Kuschnir, Maria Cristina Caetano; Vasconcellos, Mauricio Teixeira Leite de; Bloch, Katia VergettiOBJETIVO: Descrever o percentual de resposta e características de participantes e não-participantes no Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) segundo subconjuntos de informações. MÉTODOS: O ERICA é um inquérito de base escolar de abrangência nacional com amostra representativa de adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, que estudam em escolas públicas ou privadas de municípios com mais de 100 mil habitantes de todo o Brasil. Foram calculadas frequências de participação (de elegíveis) por macrorregiões, sexo, idade, e tipo de escola (pública ou privada). Foram calculados também os percentuais de escolas substitutas das selecionadas na origem do desenho amostral, de acordo com o tipo de escola nas macrorregiões. Os participantes e não-participantes foram comparados segundo sexo, idade e média de índice de massa corporal (kg/m²). RESULTADOS: Estavam cadastrados nas turmas sorteadas 102.327 adolescentes elegíveis. O maior percentual de informações completas foi obtido para o subconjunto do questionário (72,9%). Informações completas das medidas antropométricas e do questionário foram obtidas em 72,0% dos adolescentes, e a combinação dessas informações com recordatório alimentar de 24h, em 70,3%. Informações completas do questionário mais avaliação bioquímica do sangue foram obtidas em 52,5% dos adolescentes do turno da manhã (elegíveis para exame de sangue). O percentual de resposta nas escolas privadas foi maior do que a das escolas públicas para a maioria das combinações de informações. A proporção de adolescentes não participantes do sexo masculino e mais velhos foi maior do que entre os participantes. CONCLUSÕES: O percentual de resposta para procedimentos não invasivos foi elevado. Para a coleta de sangue, procedimento invasivo, com necessidade de jejum de 12 horas e de consentimento escrito dos responsáveis, a participação foi menor. O percentual de participação observado nas escolas públicas foi menor do que nas particulares, podendo refletir menor frequência escolar dos alunos cadastrados.