COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA
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Navegando COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA por Assunto "Ablação por cateter"
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- ItemAblação por radiofrequência da taquicardia por reentrada nodal: experiência com 112 pacientes no Instituto Nacional de Cardiologia (2012-2015)(Instituto Nacional de Cardiologia, 2017) Rodrigues, Leandro Cordeiro DiasAs taquicardias paroxísticas supraventriculares são arritmias comuns na prática clínica, que apesar de geralmente evoluírem benignamente, podem incidir com sintomas desconfortáveis e trazer custos significativos em tratamentos, diagnósticos e hospitalizações. A taquicardia por reentrada nodal é a forma mais comum de taquicardia paroxística supraventricular, perfazendo 50% dos casos. O tratamento definitivo de escolha desta é a ablação por cateter, pois é um procedimento seguro com taxas de sucesso próximas a 98% e com taxas de complicações graves menores do que 1,0%, sendo a mais comum o bloqueio atrioventricular total. O presente trabalho objetivou o estudo das taxas de sucesso, insucesso e de complicações da ablação da taquicardia por reentrada nodal no Instituto Nacional de Cardiologia, sendo estas variáveis analisadas retrospectivamente em todos os pacientes submetidos a estudo eletrofisiológico e/ou ablação durante o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2015, em que durante o procedimento foi diagnosticado taquicardia por reentrada nodal ou presença de dupla via nodal em pacientes sintomáticos com ou sem documentação eletrocardiográfica prévia de surto de taquicardia paroxística supraventricular. Estes critérios contemplaram 112 pacientes que foram submetidos a 116 ablações de taquicardia por reentrada nodal. As taxas de sucesso imediato, complicações graves e de recidivas foram 99,1%, 2,7% e 13,2% respectivamente. Em relação as complicações graves, dois (1,8%) pacientes evoluíram com bloqueio atrioventricular total durante aplicação de radiofrequência necessitando de implante de marcapasso definitivo e um paciente evolui com hematoma retroperitoneal necessitando de hemotransfusão e suporte intensivo. Finalmente, é importante ressaltar que taxa de sucesso imediato foi de 99,1 %. A ablação por radiofrequência da taquicardia por reentrada nodal mostrou-se um procedimento seguro. Complicações graves ocorreram em três (2,7%) pacientes e foram tratadas sem resultar em nenhum caso de óbito.
- ItemAnálise do impacto orçamentário no Sistema Único de Saúde da crioablação da fibrilação atrial(Instituto Nacional de Cardiologia, 2018) Paço, Patrícia Mattos Viera doIntrodução: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca sustentada mais comum. As drogas antiarrítmicas (AA) apresentam eficácia parcial no seu tratamento. Como terapia alternativa ou adjuvante, a ablação por cateter evoluiu rapidamente na última década. A principal indicação para ablação por cateter é a presença de FA paroxística sintomática refratária, ou intolerância ao uso de drogas AA. Dentre as técnicas disponíveis, a ablação ponto a ponto com uso da radiofrequência (RF), guiada por mapeamento eletroanatômico (MEA), com o objetivo de isolar as veias pulmonares, é a mais utilizada. A crioablação com o uso do cateter balão surgiu como uma técnica alternativa. Apesar da crioablação ser uma técnica validada, poucas informações sobre custos estão disponíveis. Sendo assim, torna-se fundamental estimar as conseqüências financeiras do uso dessa nova tecnologia, visando sua incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Analisar o impacto orçamentário da incorporação da crioablação com cateter balão, no tratamento da FA Paroxística, no SUS, em um horizonte temporal de 5 anos. Matérias e Métodos: Para estimar o impacto orçamentário, foi utilizado um modelo estático, executado em planilha eletrônica determinística. O impacto incremental foi calculado pela diferença de custo entre o cenário atual que utiliza a tecnologia de ablação ponto a ponto por RF guiada pelo MEA e o cenário em que crioablação será adotada. O custo de cada intervenção foi obtido através da multiplicação do valor de um único procedimento pela população de interesse, sendo esta o número de pacientes portadores de FA paroxística sintomática refratária, ou intolerantes ao uso de drogas AA, em toda a população brasileira. A partir de estudos epidemiológicos foi estimada uma população de interesse de 35.517 indivíduos. Resultados: O impacto orçamentário mostrou uma economia de R$ 87.228.524,00 com o uso da crioablação, considerando que toda a população de interesse seja tratada no período de 5 anos. Foi realizada uma análise de sensibilidade para atenuar as limitações de dados epidemiológicos da FA no Brasil e de caracterização do cenário atual da ablação de FA no Brasil. Para o resultado final, uma avaliação de participação no mercado foi desenvolvida, assumindo que sejam realizados 1500 procedimentos ao ano (número médio de ablações realizadas no Brasil), e uma taxa de incorporação da crioablação de 3% ao ano, totalizando 15% em um período total de 5 anos. Esta análise resultou em uma economia de R$ 1.657.800,00 ao longo de 5 anos. Conclusão: A crioablação resultou em redução de custos, em comparação com ablação por RF ponto a ponto guiada por MEA.