Dissertações Mestrado CC
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Navegando Dissertações Mestrado CC por Assunto "Aneurisma da aorta torácica"
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- ItemAssociação entre perfil clínico e genético de adultos com aortopatia: estudo de coorte retrospectivo com seguimento prospectivo(Instituto Nacional de Cardiologia, 2022) Ferreira, Juliana da RochaAs aortopatias são uma doença clinicamente silenciosa, com história natural de elevada mortalidade. As doenças da aorta torácica hereditárias (DAT-H) têm sido associadas a mutações em múltiplos genes e estima-se que 30% dos pacientes carreiem uma mutação patogênica. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil clínico e genético de adultos portadores de aortopatias e associar genótipo e fenótipo. Foram estudados 79 pacientes com aortopatias, submetidos à análise de dados clínicos e à testagem genética baseada no sequenciamento de nova geração dirigido (tNGS) e pelo método Sanger. As variantes encontradas foram classificadas pelos critérios da American College of Medical Genetics (ACMG). Este estudo definiu uma população fenotípica grave. A dissecção aórtica ocorreu em 49,4% dos pacientes diagnosticados aos 44,59 anos, principalmente a partir dos 40 anos e 72,2% necessitaram de cirurgia. Foram descobertas 7 variantes patogênicas (VP), 4 variantes provavelmente patogênicas (VPP) e 22 variantes de significado incerto. As variantes VP e VPP foram identificadas em 6 genes (ACTA2, FBN1, MYLK, SMAD3, TGFB2, TGFBR2), sendo o FBN1 o mais prevalente (6 variantes). Sete VP/VPP são variantes novas. O rendimento diagnóstico por tNGS foi 10,37% nas DAT isoladas nessa coorte. Já o rendimento diagnóstico dos casos suspeitos de síndrome de Marfan pelo sequenciamento direto do gene da fibrilina-1 (FBN1) foi 37,5%, com 2 VP e 1 VPP. Pacientes com VP/VPP apresentaram média de idade menor ao diagnóstico (39,3 anos) do que sem VP/VPP (44,4 anos) e maior diâmetro médio da aorta (6,56 cm vs. 5,6 cm), diferença sem significado estatístico. Ambos os grupos necessitaram de cirurgia (81,8% vs. 70,6%, respectivamente). Conclui-se que a população estudada apresentou idade diagnóstica precoce e alto percentual de dissecção de aorta. A maioria necessitou de cirúrgica precoce e de emergência/urgência, sendo que a metade nos primeiros meses após o diagnóstico. Síndrome aórtica aguda foi o principal desfecho clínico da população. A associação entre o fenótipo dos pacientes e a análise genética mostrou que o maior rendimento do sequenciamento genético foi encontrado em pacientes mais graves e com idade diagnóstica mais jovem. Palavras-chave: Aneurisma da aorta torácica; Fibrilina-1; Dissecção aórtica; Testes genéticos; Sequenciamento de nova geração.
- ItemAssociação entre perfil clínico e genético de adultos com aortopatia: estudo de coorte retrospectivo com seguimento prospectivo(Instituto Nacional de Cardiologia, 2022) Ferreira, Juliana da RochaAs aortopatias são uma doença clinicamente silenciosa, com história natural de elevada mortalidade. As doenças da aorta torácica hereditárias (DAT-H) têm sido associadas a mutações em múltiplos genes e estima-se que 30% dos pacientes carreiem uma mutação patogênica. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil clínico e genético de adultos portadores de aortopatias e associar genótipo e fenótipo. Foram estudados 79 pacientes com aortopatias, submetidos à análise de dados clínicos e à testagem genética baseada no sequenciamento de nova geração dirigido (tNGS) e pelo método Sanger. As variantes encontradas foram classificadas pelos critérios da American College of Medical Genetics (ACMG). Este estudo definiu uma população fenotípica grave. A dissecção aórtica ocorreu em 49,4% dos pacientes diagnosticados aos 44,59 anos, principalmente a partir dos 40 anos e 72,2% necessitaram de cirurgia. Foram descobertas 7 variantes patogênicas (VP), 4 variantes provavelmente patogênicas (VPP) e 22 variantes de significado incerto. As variantes VP e VPP foram identificadas em 6 genes (ACTA2, FBN1, MYLK, SMAD3, TGFB2, TGFBR2), sendo o FBN1 o mais prevalente (6 variantes). Sete VP/VPP são variantes novas. O rendimento diagnóstico por tNGS foi 10,37% nas DAT isoladas nessa coorte. Já o rendimento diagnóstico dos casos suspeitos de síndrome de Marfan pelo sequenciamento direto do gene da fibrilina-1 (FBN1) foi 37,5%, com 2 VP e 1 VPP. Pacientes com VP/VPP apresentaram média de idade menor ao diagnóstico (39,3 anos) do que sem VP/VPP (44,4 anos) e maior diâmetro médio da aorta (6,56 cm vs. 5,6 cm), diferença sem significado estatístico. Ambos os grupos necessitaram de cirurgia (81,8% vs. 70,6%, respectivamente). Conclui-se que a população estudada apresentou idade diagnóstica precoce e alto percentual de dissecção de aorta. A maioria necessitou de cirúrgica precoce e de emergência/urgência, sendo que a metade nos primeiros meses após o diagnóstico. Síndrome aórtica aguda foi o principal desfecho clínico da população. A associação entre o fenótipo dos pacientes e a análise genética mostrou que o maior rendimento do sequenciamento genético foi encontrado em pacientes mais graves e com idade diagnóstica mais jovem. Palavras-chave: Aneurisma da aorta torácica; Fibrilina-1; Dissecção aórtica; Testes genéticos; Sequenciamento de nova geração.